Friday, March 22, 2013


História da Vacina

       No início do século XVIII, a varíola era uma doença que causava a morte de muitos indivíduos, e geralmente muitas crianças nem chegavam a atingir a fase adulta. Porém, a esposa de um embaixador inglês, Lady Mary, já havia associado que indivíduos saudáveis que recebiam, por vias cutâneas, o líquido originado do ferimento da doença de indivíduos adoecidos estavam imunes à varíola. Esse método foi chamado de variolação e foi utilizado por muito tempo.
      Ao mesmo tempo, o médico inglês Edward Jenner, após inúmeras observações, percebeu que pessoas que conviviam com vacas, inclusive as adoecidas pela varíola, possuíam ferimentos iguais aos dos animais, porém não estavam contagiados. Assim, injetou o pus dessas vacas em um menino saudável e, depois de algum tempo, contraiu o vírus e não foi infectado. Assim, continuou esse procedimento em várias pessoas, retirando o pus dos adoecidos e transferindo para as pessoas, como forma de prevenir a moléstia. Anos depois, inseriu o vírus no garoto denovo e em mais duas pessoas, mas ambos continuaram imunes.
       Em sua publicação, que deu origem ao nome “vacina”, Jenner usou o termo “varíola da vaca”, que em latim significa "varíola vaccinae” e que, com o tempo ficou popularizado como “inoculação da vacina”. O sucesso foi tanto que, em 1805, Napoleão Bonaparte obrigou que todos seus soldados fossem vacinados, o que gerou alguns conflitos.
       Um conflito mais recente, e que é estudado nas aulas de História do Brasil, foi a “Revolta da Vacina”, que ocorreu em 1904 no Rio de Janeiro. A revolta foi uma tentativa do presidente Rodrigues Alves juntamente com o prefeito Pereira Passos e o médico Oswaldo Cruz de executar uma grande empreitada sanitária, como forma de “modernizar” e higienizar a região.




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