Sunday, April 28, 2013

   Descoberta pode ajudar nas busca de cura para Malária

  

  Pesquisadores americanos descobriram como o parasita da malária consegue infectar os glóbulos vermelhos do sangue em seres humanos. A descoberta possibilitará o início de pesquisas para desenvolver vacinas e tratamentos para a doença, que acaba matando milhões de pessoas em todo o mundo, principalmente na África.
    A transmissão da malária se dá pela picada de mosquitos do gênero Anopheles, transfusão de sangue contaminado ou uso compartilhado de seringas infectadas. A malária é uma das mais graves doenças tropicais. No Brasil, são registrados de 300 a 500 mil casos da doenças por ano, sendo mais de 90% deles na região amazônica.
    Os protozoários do gênero Plasmodium são os responsáveis por causar a malária. Após entrarem no corpo, eles procuram as hemácias no sangue. Umas vez que esses glóbulos estejam infectados, o Plasmodium se cola às paredes dos vasos sanguíneos, impedindo a circulação do sangue. Quando isso ocorre no cérebro, ocorre a forma mais grave da malária, a qual apresenta mais índices de mortes, principalmente em crianças com menos de 5 anos.
    A descoberta feita pelos cientistas do Centro de Doenças Raras e Negligenciadas da Universidade de Notre  Dame e da Escola de Medicina da Cidade de Indiana, Estados Unidos, se deu pela forma como as hemácias são infectadas. Segundo eles, o primeiro passo do protozoário ao se colar à membrana da célula humana é se vincular a um lipídio chamado fosfotidilinositol 3- fosfato.
    Esse lipídio permite que o protozoário tenha acesso ao retículo endoplasmático da célula, organela onde são produzidas as proteínas das quais as hemácias precisam. Até agora, afirmam os cientistas, pensava- se que uma enzima chamada Plasmepsin V era o alvo do protozoário. Porém eles perceberam que a participação dessa enzima ocorre depois que o lipídio é infectado. A equipe agora irá começar a estudar formas de bloquear o acesso do protozoário ao lipídio.

     

Thursday, April 18, 2013

 Descoberta de Bactérias Halófilas com mais de 30.000 anos 


          A sobrevivência de microrganismos em ambientes extremos constitui uma característica incomum de bactérias e de outros tipos de seres microscópicos. Um bom exemplo desses microrganismos são um tipo particular de bactérias, as halófilas, ou halofílicas,as quais vivem e se desenvolvem em ambientes com alta concentração de sais(NaCl). Vem daí o seu nome, uma vez que cloro é um halogênio (halo: de halogênio; filo: afinidade). 

          A presença de bactérias halófilas já foi detectada em sedimentos ricos em sais, datados de mais de 250 milhões de anos. Porém, a viabilidade celular de tais bactérias tem sido muito criticada, uma vez que não se sabe ao certo se estas bactérias ainda permaneceram vivas depois de todo este tempo, e por esse motivo levantou-se a hipótese de que uma manipulação menos cuidadosa teria levado à contaminação destas amostras com bactérias “atuais” e vivas.
        Em um estudo publicado neste ano pela revista Geology, pesquisadores da State University of New York conseguiram isolar e cultivar bactérias que se encontravam até então “dormentes”, na forma de esporos, minerais ricos em sais datados de entre 22.000 a 34.000 anos. Juntamente com as halófilas os pesquisadores encontraram fragmentos de algas do gênero DunaliellaO curioso detalhe apresentado pelo estudo foi que o tamanho das células das bactérias encontradas era muito menor do que o tamanho “normal” das células de bactérias comuns, o que indica que as halófilas que permaneceram todo este tempo em contato com altas concentrações de sais entraram em estado de desnutrição extrema, podendo chegar ao ponto de unicamente sobreviver pelo fato de aproveitar a matéria orgânica fornecida pelas algas com as quais estiveram em contato. As bactérias isoladas mostraram ser do grupo das Archea, um dos grupos mais primitivos de microrganismos, e foram classificadas como pertencentes aos gêneros HalorubrumNatronomonas eHaloterrigena

Wednesday, April 10, 2013

GRAM-POSITIVO x GRAM-NEGATIVO

                                    GRAM-POSITIVA x GRAM-NEGATIVA

 Coloração de Gram é uma técnica de coloração para diferenciação de microrganismos através das cores, para serem observados em microscópio óptico. A técnica recebeu este nome em homenagem ao médico dinamarquês Hans Cristian Joaquim Gram. Por volta de 1884, Hans Gram observou que bactérias quando eram tratadas com diferentes corantes, adquiriram cores diferenciadas, sendo elas roxas (Gram-positivas) e vermelhas (Gram-negativas).
        
A técnica de Gram é fundamental para a taxonomia e identificação das bactérias, sendo muito utilizada atualmente em laboratórios de bacteriologia. A técnica de coloração de Gram consiste em expor as células bacterianas à seguinte sequência:
Corante primário – violeta de cristal: cora o citoplasma de púrpura, independentemente do tipo de célula.
Mordente – solução de iodo: aumenta a afinidade entre o violeta de cristal e a célula e forma com o corante um complexo insolúvel dentro da célula.
Agente descolorante – álcool, acetona ou ambos: solvente lipídico.
Contrastante – safranina ou fucsina básica: cora o citoplasma de vermelho.

  PROCESSO:

1- 
         A técnica de Gram é fundamental para a taxonomia e identificação das bactérias, sendo muito utilizada atualmente em laboratórios de bacteriologia. A técnica de coloração de Gram consiste em expor as células bacterianas à seguinte sequência:Corante primário – violeta de cristal: cora o citoplasma de púrpura, independentemente do tipo de célula.Mordente – solução de iodo: aumenta a afinidade entre o violeta de cristal e a célula e forma com o corante um complexo insolúvel dentro da célula.Agente descolorante – álcool, acetona ou ambos: solvente lipídico.Contrastante – safranina ou fucsina básica: cora o citoplasma de vermelho.   PROCESSO: 
1-          A técnica de Gram é fundamental para a taxonomia e identificação das bactérias, sendo muito utilizada atualmente em laboratórios de bacteriologia. A técnica de coloração de Gram consiste em expor as células bacterianas à seguinte sequência:
Corante primário – violeta de cristal: cora o citoplasma de púrpura, independentemente do tipo de célula.Mordente – solução de iodo: aumenta a afinidade entre o violeta de cristal e a célula e forma com o corante um complexo insolúvel dentro da célula.Agente descolorante – álcool, acetona ou ambos: solvente lipídico.Contrastante – safranina ou fucsina básica: cora o citoplasma de vermelho.   PROCESSO: 
1- Em uma lâmina, contendo esfregaço seco, cubra-o pingando gotas de violeta-de-metila e deixe agir por 15 segundos.2 - Adicione água ao esfregaço, em cima do violeta-de-metila, cobrindo toda a lâmina. Deixe agir por mais 45 segundos.3 - Após o tempo corrido, escorra o corante e lave o esfregaço em um filete de água corrente.  Cubra a lâmina com lugol ou Iodo de Gram e deixe por 60 segundos.
4 - Escorra todo o lugol e lave em um filete de água corrente5 - Aplique álcool etílico a 95%, ou acetona, para descorar a lâmina por 10 a 20 segundos.  
6 - Lave em um filete de água corrente.7 -Cubra toda a lâmina com safarina e deixe corar por aproximadamente 30 segundos.8 - Lave a lâmina em um filete de água.
 
9 - Seque a lâmina com auxílio de um papel de filtro limpo ou deixe-a secar ao ar livre.10 - Aplique uma gota de óleo de imersão sobre o esfregaço e observe no microscópico com objetiva de imersão (100 X).


 RESULTADO: 


Thursday, April 4, 2013

   
     Os antibióticos são compostos químicos de origem natural ou sintética, como medicamentos, que exercem o papel de matar ou inibir o desenvolvimento delas dentro do organismo do ser humano. Porém, algumas espécies podem manifestar resistência à esses antibióticos, o que ocorre normalmente através de mutações as quais proporcionam que a bactéria produza enzimas capazes de inativar os efeitos dos remédios.
     Essa tolerância, com princípio genético, se estabiliza a medida com que as alterações vão surgindo em benefício à sobrevivência e manutenção da linhagem da bactéria. Nelas, os genes que proporcionam resistência aos antibióticos encontram-se geralmente nos plasmídeos, e assim vão sendo transferindo de um organismo ao outro durante a conjugação, mesmo entre espécies diferentes. De geração em geração, essa característica é então repassada, aumentando o número de bactérias que a possui de forma proporcional , e mantendo reduzida a concentração de organismos não portadores dessa resistência.
    Quando uma doença infecciosa atinge o ser humano, e este faz uso de antibióticos, o potencial do remédio, age sobre a parede celular das bactérias, e elimina as formas dela que ainda não são resistentes ao medicamento.Por isso, sempre dizemos de forma errônea que após um tratamento ineficaz, a doença ainda persiste ou mesmo se intensifica. Isso ocorre por diversos fatores, mas na maioria dos casos ocorre por falta de atenção do indivíduo medicado quanto aos horários periódicos que deve-se ingerir o remédio, por automedicação, ou muito raramente por prescrição indevida.
    Portanto,as bactérias ficam parcialmente submetidas à eficácia do antibiótico, ou seu efeito em situações de uso correto apenas age sobre as bactérias não resistentes, persistindo ainda as resistentes, as quais são selecionadas pela existência de um genótipo favorável, fazendo com que permaneça a infecção.

Wednesday, April 3, 2013

Bactérias

                          Bactérias 

         


         Nos livros de Biologia é encontrado que toda bactéria é composta por uma única célula, mas há adversas. Segundo pesquisadores foram encontrados algumas criaturas com traços de bactérias pelas lagoas do Rio de Janeiro. A descoberta foi feita por pesquisadores brasileiros. A criatura foi encontrada em lugares como as Lagoas de Araruama, Maricá e Rodrigo de Feitas.
         As bactérias são a forma de vida mais elementar do planeta Terra e estão em toda parte. Elas são microrganismos procariotos. As células bacterianas contêm os quatro componentes fundamentais para qualquer célula: membrana plasmática, hialoplasma, ribossomos e cromatina. A região ocupada pelo cromossomo bacteriano costuma ser denominada nucleoide. Externamente à membrana plasmática existe uma parede celular (membrana esquelética, de composição química específica de bactérias). É comum existirem plasmídeos (moléculas de DNA não ligada ao cromossomo bacteriano). Plasmídeos costumam conter genes para resistência a antibióticos. Elas não possuem um núcleo organizado para guardar seu material genético. O DNA fica todo espalhado, boiando no citoplasma.

       Embora elas sejam compostas por uma célula, em alguns casos as bactérias vivem em colônias e têm um comportamento conjunto, porém isso não é suficiente para caracterizá-las como multicelular, pois elas conseguem sobreviver sozinhas e chegam até a competir entre si.