Thursday, April 4, 2013

   
     Os antibióticos são compostos químicos de origem natural ou sintética, como medicamentos, que exercem o papel de matar ou inibir o desenvolvimento delas dentro do organismo do ser humano. Porém, algumas espécies podem manifestar resistência à esses antibióticos, o que ocorre normalmente através de mutações as quais proporcionam que a bactéria produza enzimas capazes de inativar os efeitos dos remédios.
     Essa tolerância, com princípio genético, se estabiliza a medida com que as alterações vão surgindo em benefício à sobrevivência e manutenção da linhagem da bactéria. Nelas, os genes que proporcionam resistência aos antibióticos encontram-se geralmente nos plasmídeos, e assim vão sendo transferindo de um organismo ao outro durante a conjugação, mesmo entre espécies diferentes. De geração em geração, essa característica é então repassada, aumentando o número de bactérias que a possui de forma proporcional , e mantendo reduzida a concentração de organismos não portadores dessa resistência.
    Quando uma doença infecciosa atinge o ser humano, e este faz uso de antibióticos, o potencial do remédio, age sobre a parede celular das bactérias, e elimina as formas dela que ainda não são resistentes ao medicamento.Por isso, sempre dizemos de forma errônea que após um tratamento ineficaz, a doença ainda persiste ou mesmo se intensifica. Isso ocorre por diversos fatores, mas na maioria dos casos ocorre por falta de atenção do indivíduo medicado quanto aos horários periódicos que deve-se ingerir o remédio, por automedicação, ou muito raramente por prescrição indevida.
    Portanto,as bactérias ficam parcialmente submetidas à eficácia do antibiótico, ou seu efeito em situações de uso correto apenas age sobre as bactérias não resistentes, persistindo ainda as resistentes, as quais são selecionadas pela existência de um genótipo favorável, fazendo com que permaneça a infecção.

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