Monday, May 13, 2013

TOXOPLASMOSE

 A toxoplasmose é uma protozoonose de distribuição mundial. É uma doença infecciosa, congênita ou adquirida, causada pelo protozoário Toxoplasma gondii. Ocorre em animais de estimação e produção incluindo suínos, caprinos, aves, animais silvestres, gatos e a maioria dos vertebrados terrestres homeotérmicos (bovinos, suínos, cabras, etc.). Acarreta seriamente nas gestações gerando abortos e nascimento de fetos mal formados.
Toxoplasma gondii possui três formas infectantes em seu ciclo de vida: oocisto, bradizoítos contidos em cistos e taquizoítos.
O gato e outros felinos, que são os hospedeiros definitivos, estão relacionados com a produção e eliminação dos oocistos (ovos) e perpetuação da doença, uma vez que somente neles ocorre a reprodução sexuada dos parasitos. Eles ingerem os cistos que estão nos tecidos dos animais homeotérmicos, principalmente dos ratos e pássaros. Após essa ingestão passam a eliminar nas fezes por um período em média de quinze dias os oocistos não esporulados, sendo que provavelmente esta será a unica vez durante a vida que esse gato irá eliminar os oocistos não esporulados. No ambiente, através de condições ideais de temperatura, pressão, oxigenação e umidade, os oocistos levam de 1 a 5 dias para se esporular e se tornar infectantes.

   A toxoplasmose pode ser adquirida pela ingestão de água e/ou alimentos contaminados com os oocistos esporulados, presentes nas fezes de gatos e outros felídeos, por carnes cruas ou mal passadas, principalmente de porco e de carneiro, que abriguem os cistos do protozoário Toxoplasma gondii. A ingestão de leite cru contendo taquizoítos do parasito, principalmente de cabras, pode ser uma forma de infecção, mas provavelmente rara, pois a cabra tem de se infectar durante a lactação para que exista a possibilidade de passagem de taquizoítos para o leite.
A toxoplasmose pode ser transmitida de mãe para filho, mas não se transmite de uma pessoa para outra apesar de que já foi constatado a transmissão por transfusão sanguínea e transplante de órgãos de pessoas infectadas. Seu diagnóstico é feito levando em conta exames clínicos e exames laboratoriais de sangue, onde serão pesquisadas imunoglobulinas como a IgM e IgG.

Se infecção se der durante a gravidez (o que ocorre em 0,5% das gestações), os parasitas podem atravessar a placenta e infectar o feto, o que pode levar a abortos e a malformações em um terço dos casos, malformações como hidrocefalia podendo também ocorrer neuropatias e oftalmopatias na criança como défices neurológicos e cegueira, mas se a infecção tiver sido antes do início da gravidez não há qualquer perigo, mesmo que existam cistos.
Os cistos contêm uma forma infectante do parasito, que é o bradizoíto, e em vez de se reproduzir rapidamente, formaram antes estruturas derivadas da célula que infectou, forte e resistente, cheia de liquido e onde o parasita se reproduz lentamente. Os cistos crescem e podem afetar negativamente as estruturas em que se situam, mais frequentemente músculos, o cérebro, no coração ou na retina, podendo levar a alterações neurológicas, problemas cardíacos ou cegueira, mas geralmente sem efeitos nefastos. Os cistos permanecem viáveis por muitos anos, mas não se disseminam devido à imunidade eficaz ganha pelo portador, inclusive contra mais oocitos que possam ser ingeridos. Se o indivíduo desenvolver ou for medicado para imunodeficiência, como após transplantes de órgãos, doenças auto-imunes ou na SIDA/AIDS, as formas ativas podem ser reativadas a partir dos cistos, dando origem a problemas sérios, com sintomas como exantemas (pele vermelha), pneumonia, meningoencefalite com danos no cérebro e miocardite, com mortalidade alta.

As gestantes devem evitar o contato com fezes de gatos, pois estas podem conter ocistos, não ingerir água de origem desconhecida e sem estar fervida, nem carne crua ou mal cozida durante a gravidez. No caso dos gatos, lavar as caixas com água e sabão, e trocar a areia das caixas com frequência, pois as fezes deixadas muito tempo na caixa tem um poder contaminante maior.
Deve-se sempre usar luvas ou lavar bem as mãos e passar alcool 70% após manipular a areia. Alimentar os gatos com comida enlatada, ração, água fervida ou filtrada, não lhes permitir caçar animais também reduz o risco e nunca alimentá-los com carne crua ou mal passada.

Wednesday, May 1, 2013

Leishmaniose Visceral x Leshmaniose Tegumentar Americana


            A Leishmaniose é uma calazar, esplenomegalia tropical e febre doença transmitida por protozoários do gênero Leishmania. No Brasil existem atualmente seis espécies de protozoários responsáveis por causar doença humana. As variedades mais encontradas são a Leishmaniose Visceral (LV) e a Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA). Leishmaniose Visceral:
            É conhecida como dundun. É infecciosa, mas não contagiosa. Acomete vísceras, como o fígado e o baço, podendo ocasionar aumento de volume abdomina. A LV é transmitida ao homem por meio da picada do inseto vetor (Lutzomyia longipalpis) conhecido popularmente como "mosquito-palha, birigui, asa branca, tatuquira e cangalhinha". Esses insetos têm hábitos noturnos e vespertinos, atacando o homem e os animais principalmente no início da noite e ao amanhecer.
            Os sintomas mais freqüentes são febre e aumento do volume do fígado e do baço, emagrecimento, complicações cardíacas e circulatórias, desânimo, prostração, apatia e palidez. Pode haver tosse, diarréia, respiração acelerada, hemorragias e sinais de infecções associadas. Quando não tratada, a doença evolui podendo levar à morte até 90% dos doentes.
            O SUS oferece tratamento específico e gratuito para a doença. O tratamento é feito com uso de medicamentos específicos a base de antimônio, repouso e uma boa alimentação. A droga de primeira escolha para tratamento de casos de LV é o antimoniato de N-metil glucamina. É importante reforçar que quanto antes o doente procurar orientação médica e tratamento, maior a possibilidade de recuperação e cura.
            As medidas preventivas visam a redução do contato homem-vetor, podendo ser realizadas medidas de proteção individual, dirigidas ao vetor e à população canina, tais como: uso de mosquiteiros com malha fina, telagem de portas e janelas, uso de repelentes, manejo ambiental, através da limpeza de quintais, terrenos e praças, eliminação de fontes de umidade, não permanência de animais domésticos dentro de casa, eliminação e destino adequado de resíduos sólidos orgânicos, entre outras medidas de higiene e conservação ambiental que evitam a proliferação do inseto vetor.
Leishmaniose Tegumentar Americana:
É uma doença infecciosa, não contagiosa, que provoca úlceras na pele e mucosas. É transmitida ao homem pela picada das fêmeas de flebotomíneos infectadas. A transmissão ocorre pela picada de fêmeas de flebotomíneos infectadas.
            As lesões podem ocorrer na pele e/ou mucosas. As lesões de pele podem ser única, múltiplas, disseminada ou difusa. Apresentam aspecto de úlceras, com bordas elevadas e fundo granuloso, geralmente indolor. As lesões mucosas são mais freqüentes no nariz, boca e garganta. Quando atingem o nariz podem ocorrer entupimentos, sangramentos, coriza e aparecimento de crostas e feridas. Na garganta, dor ao engolir, rouquidão e tosse.
            O SUS oferece tratamento específico e gratuito para a doença. O tratamento é feito com uso de medicamentos específicos a base de antimônio, repouso e uma boa alimentação. período de 20 dias.

O Ministério da Saúde recomenda ações dirigidas à:
  • População humana: medidas de proteção individual, tais como usar repelentes e evitar a exposição nos horários de atividades do vetor (crepúsculo e noite) em ambientes onde este habitualmente possa ser encontrado;
  • Vetor: manejo ambiental, através da limpeza de quintais e terrenos, a fim de alterar as condições do meio, que propiciem o estabelecimento de criadouros para formas imaturas do vetor;
  • Atividades de educação em saúde: devem ser inseridas em todos os serviços que desenvolvam as ações de vigilância e controle da LTA, requerendo o envolvimento efetivo das equipes multiprofissionais e multiinstitucionais com vistas ao trabalho articulado nas diferentes unidades de prestação de serviços.

Sunday, April 28, 2013

   Descoberta pode ajudar nas busca de cura para Malária

  

  Pesquisadores americanos descobriram como o parasita da malária consegue infectar os glóbulos vermelhos do sangue em seres humanos. A descoberta possibilitará o início de pesquisas para desenvolver vacinas e tratamentos para a doença, que acaba matando milhões de pessoas em todo o mundo, principalmente na África.
    A transmissão da malária se dá pela picada de mosquitos do gênero Anopheles, transfusão de sangue contaminado ou uso compartilhado de seringas infectadas. A malária é uma das mais graves doenças tropicais. No Brasil, são registrados de 300 a 500 mil casos da doenças por ano, sendo mais de 90% deles na região amazônica.
    Os protozoários do gênero Plasmodium são os responsáveis por causar a malária. Após entrarem no corpo, eles procuram as hemácias no sangue. Umas vez que esses glóbulos estejam infectados, o Plasmodium se cola às paredes dos vasos sanguíneos, impedindo a circulação do sangue. Quando isso ocorre no cérebro, ocorre a forma mais grave da malária, a qual apresenta mais índices de mortes, principalmente em crianças com menos de 5 anos.
    A descoberta feita pelos cientistas do Centro de Doenças Raras e Negligenciadas da Universidade de Notre  Dame e da Escola de Medicina da Cidade de Indiana, Estados Unidos, se deu pela forma como as hemácias são infectadas. Segundo eles, o primeiro passo do protozoário ao se colar à membrana da célula humana é se vincular a um lipídio chamado fosfotidilinositol 3- fosfato.
    Esse lipídio permite que o protozoário tenha acesso ao retículo endoplasmático da célula, organela onde são produzidas as proteínas das quais as hemácias precisam. Até agora, afirmam os cientistas, pensava- se que uma enzima chamada Plasmepsin V era o alvo do protozoário. Porém eles perceberam que a participação dessa enzima ocorre depois que o lipídio é infectado. A equipe agora irá começar a estudar formas de bloquear o acesso do protozoário ao lipídio.

     

Thursday, April 18, 2013

 Descoberta de Bactérias Halófilas com mais de 30.000 anos 


          A sobrevivência de microrganismos em ambientes extremos constitui uma característica incomum de bactérias e de outros tipos de seres microscópicos. Um bom exemplo desses microrganismos são um tipo particular de bactérias, as halófilas, ou halofílicas,as quais vivem e se desenvolvem em ambientes com alta concentração de sais(NaCl). Vem daí o seu nome, uma vez que cloro é um halogênio (halo: de halogênio; filo: afinidade). 

          A presença de bactérias halófilas já foi detectada em sedimentos ricos em sais, datados de mais de 250 milhões de anos. Porém, a viabilidade celular de tais bactérias tem sido muito criticada, uma vez que não se sabe ao certo se estas bactérias ainda permaneceram vivas depois de todo este tempo, e por esse motivo levantou-se a hipótese de que uma manipulação menos cuidadosa teria levado à contaminação destas amostras com bactérias “atuais” e vivas.
        Em um estudo publicado neste ano pela revista Geology, pesquisadores da State University of New York conseguiram isolar e cultivar bactérias que se encontravam até então “dormentes”, na forma de esporos, minerais ricos em sais datados de entre 22.000 a 34.000 anos. Juntamente com as halófilas os pesquisadores encontraram fragmentos de algas do gênero DunaliellaO curioso detalhe apresentado pelo estudo foi que o tamanho das células das bactérias encontradas era muito menor do que o tamanho “normal” das células de bactérias comuns, o que indica que as halófilas que permaneceram todo este tempo em contato com altas concentrações de sais entraram em estado de desnutrição extrema, podendo chegar ao ponto de unicamente sobreviver pelo fato de aproveitar a matéria orgânica fornecida pelas algas com as quais estiveram em contato. As bactérias isoladas mostraram ser do grupo das Archea, um dos grupos mais primitivos de microrganismos, e foram classificadas como pertencentes aos gêneros HalorubrumNatronomonas eHaloterrigena

Wednesday, April 10, 2013

GRAM-POSITIVO x GRAM-NEGATIVO

                                    GRAM-POSITIVA x GRAM-NEGATIVA

 Coloração de Gram é uma técnica de coloração para diferenciação de microrganismos através das cores, para serem observados em microscópio óptico. A técnica recebeu este nome em homenagem ao médico dinamarquês Hans Cristian Joaquim Gram. Por volta de 1884, Hans Gram observou que bactérias quando eram tratadas com diferentes corantes, adquiriram cores diferenciadas, sendo elas roxas (Gram-positivas) e vermelhas (Gram-negativas).
        
A técnica de Gram é fundamental para a taxonomia e identificação das bactérias, sendo muito utilizada atualmente em laboratórios de bacteriologia. A técnica de coloração de Gram consiste em expor as células bacterianas à seguinte sequência:
Corante primário – violeta de cristal: cora o citoplasma de púrpura, independentemente do tipo de célula.
Mordente – solução de iodo: aumenta a afinidade entre o violeta de cristal e a célula e forma com o corante um complexo insolúvel dentro da célula.
Agente descolorante – álcool, acetona ou ambos: solvente lipídico.
Contrastante – safranina ou fucsina básica: cora o citoplasma de vermelho.

  PROCESSO:

1- 
         A técnica de Gram é fundamental para a taxonomia e identificação das bactérias, sendo muito utilizada atualmente em laboratórios de bacteriologia. A técnica de coloração de Gram consiste em expor as células bacterianas à seguinte sequência:Corante primário – violeta de cristal: cora o citoplasma de púrpura, independentemente do tipo de célula.Mordente – solução de iodo: aumenta a afinidade entre o violeta de cristal e a célula e forma com o corante um complexo insolúvel dentro da célula.Agente descolorante – álcool, acetona ou ambos: solvente lipídico.Contrastante – safranina ou fucsina básica: cora o citoplasma de vermelho.   PROCESSO: 
1-          A técnica de Gram é fundamental para a taxonomia e identificação das bactérias, sendo muito utilizada atualmente em laboratórios de bacteriologia. A técnica de coloração de Gram consiste em expor as células bacterianas à seguinte sequência:
Corante primário – violeta de cristal: cora o citoplasma de púrpura, independentemente do tipo de célula.Mordente – solução de iodo: aumenta a afinidade entre o violeta de cristal e a célula e forma com o corante um complexo insolúvel dentro da célula.Agente descolorante – álcool, acetona ou ambos: solvente lipídico.Contrastante – safranina ou fucsina básica: cora o citoplasma de vermelho.   PROCESSO: 
1- Em uma lâmina, contendo esfregaço seco, cubra-o pingando gotas de violeta-de-metila e deixe agir por 15 segundos.2 - Adicione água ao esfregaço, em cima do violeta-de-metila, cobrindo toda a lâmina. Deixe agir por mais 45 segundos.3 - Após o tempo corrido, escorra o corante e lave o esfregaço em um filete de água corrente.  Cubra a lâmina com lugol ou Iodo de Gram e deixe por 60 segundos.
4 - Escorra todo o lugol e lave em um filete de água corrente5 - Aplique álcool etílico a 95%, ou acetona, para descorar a lâmina por 10 a 20 segundos.  
6 - Lave em um filete de água corrente.7 -Cubra toda a lâmina com safarina e deixe corar por aproximadamente 30 segundos.8 - Lave a lâmina em um filete de água.
 
9 - Seque a lâmina com auxílio de um papel de filtro limpo ou deixe-a secar ao ar livre.10 - Aplique uma gota de óleo de imersão sobre o esfregaço e observe no microscópico com objetiva de imersão (100 X).


 RESULTADO: 


Thursday, April 4, 2013

   
     Os antibióticos são compostos químicos de origem natural ou sintética, como medicamentos, que exercem o papel de matar ou inibir o desenvolvimento delas dentro do organismo do ser humano. Porém, algumas espécies podem manifestar resistência à esses antibióticos, o que ocorre normalmente através de mutações as quais proporcionam que a bactéria produza enzimas capazes de inativar os efeitos dos remédios.
     Essa tolerância, com princípio genético, se estabiliza a medida com que as alterações vão surgindo em benefício à sobrevivência e manutenção da linhagem da bactéria. Nelas, os genes que proporcionam resistência aos antibióticos encontram-se geralmente nos plasmídeos, e assim vão sendo transferindo de um organismo ao outro durante a conjugação, mesmo entre espécies diferentes. De geração em geração, essa característica é então repassada, aumentando o número de bactérias que a possui de forma proporcional , e mantendo reduzida a concentração de organismos não portadores dessa resistência.
    Quando uma doença infecciosa atinge o ser humano, e este faz uso de antibióticos, o potencial do remédio, age sobre a parede celular das bactérias, e elimina as formas dela que ainda não são resistentes ao medicamento.Por isso, sempre dizemos de forma errônea que após um tratamento ineficaz, a doença ainda persiste ou mesmo se intensifica. Isso ocorre por diversos fatores, mas na maioria dos casos ocorre por falta de atenção do indivíduo medicado quanto aos horários periódicos que deve-se ingerir o remédio, por automedicação, ou muito raramente por prescrição indevida.
    Portanto,as bactérias ficam parcialmente submetidas à eficácia do antibiótico, ou seu efeito em situações de uso correto apenas age sobre as bactérias não resistentes, persistindo ainda as resistentes, as quais são selecionadas pela existência de um genótipo favorável, fazendo com que permaneça a infecção.

Wednesday, April 3, 2013

Bactérias

                          Bactérias 

         


         Nos livros de Biologia é encontrado que toda bactéria é composta por uma única célula, mas há adversas. Segundo pesquisadores foram encontrados algumas criaturas com traços de bactérias pelas lagoas do Rio de Janeiro. A descoberta foi feita por pesquisadores brasileiros. A criatura foi encontrada em lugares como as Lagoas de Araruama, Maricá e Rodrigo de Feitas.
         As bactérias são a forma de vida mais elementar do planeta Terra e estão em toda parte. Elas são microrganismos procariotos. As células bacterianas contêm os quatro componentes fundamentais para qualquer célula: membrana plasmática, hialoplasma, ribossomos e cromatina. A região ocupada pelo cromossomo bacteriano costuma ser denominada nucleoide. Externamente à membrana plasmática existe uma parede celular (membrana esquelética, de composição química específica de bactérias). É comum existirem plasmídeos (moléculas de DNA não ligada ao cromossomo bacteriano). Plasmídeos costumam conter genes para resistência a antibióticos. Elas não possuem um núcleo organizado para guardar seu material genético. O DNA fica todo espalhado, boiando no citoplasma.

       Embora elas sejam compostas por uma célula, em alguns casos as bactérias vivem em colônias e têm um comportamento conjunto, porém isso não é suficiente para caracterizá-las como multicelular, pois elas conseguem sobreviver sozinhas e chegam até a competir entre si.


        

   




     
         

Friday, March 22, 2013


História da Vacina

       No início do século XVIII, a varíola era uma doença que causava a morte de muitos indivíduos, e geralmente muitas crianças nem chegavam a atingir a fase adulta. Porém, a esposa de um embaixador inglês, Lady Mary, já havia associado que indivíduos saudáveis que recebiam, por vias cutâneas, o líquido originado do ferimento da doença de indivíduos adoecidos estavam imunes à varíola. Esse método foi chamado de variolação e foi utilizado por muito tempo.
      Ao mesmo tempo, o médico inglês Edward Jenner, após inúmeras observações, percebeu que pessoas que conviviam com vacas, inclusive as adoecidas pela varíola, possuíam ferimentos iguais aos dos animais, porém não estavam contagiados. Assim, injetou o pus dessas vacas em um menino saudável e, depois de algum tempo, contraiu o vírus e não foi infectado. Assim, continuou esse procedimento em várias pessoas, retirando o pus dos adoecidos e transferindo para as pessoas, como forma de prevenir a moléstia. Anos depois, inseriu o vírus no garoto denovo e em mais duas pessoas, mas ambos continuaram imunes.
       Em sua publicação, que deu origem ao nome “vacina”, Jenner usou o termo “varíola da vaca”, que em latim significa "varíola vaccinae” e que, com o tempo ficou popularizado como “inoculação da vacina”. O sucesso foi tanto que, em 1805, Napoleão Bonaparte obrigou que todos seus soldados fossem vacinados, o que gerou alguns conflitos.
       Um conflito mais recente, e que é estudado nas aulas de História do Brasil, foi a “Revolta da Vacina”, que ocorreu em 1904 no Rio de Janeiro. A revolta foi uma tentativa do presidente Rodrigues Alves juntamente com o prefeito Pereira Passos e o médico Oswaldo Cruz de executar uma grande empreitada sanitária, como forma de “modernizar” e higienizar a região.






A leptospirose é causada por uma bactéria, a Leptospira interrogans. A doença é consideravelmente grave, febril e aguda, e ela penetra através da pele, mucosas ou ingestão de alimentos contaminados em humanos. Ela é considerada uma zoonose (doença de animais), que ocorre  no mundo inteiro, exceto nas regiões polares. Em seres humanos, ocorre em pessoas de todas as idades e em ambos os sexos. A maioria dos casos a evolução é benigna.
         Primeiramente a doença atinge roedores e outros mamíferos silvestres e é um problema veterinário relevante, atingindo animais domésticos (cães, gatos, bois, cavalos, porcos, cabras, ovelhas). Esses animais, mesmo quando vacinados, podem eliminar a Leptospira interrogans pela sua urina.
         O rato é o principal culpado pela infecção humana, por ter muito contato conosco. A bactéria multiplica-se nos rins dos animais, saindo pela urina, às vezes durante toda a vida do animal.
         Os seres humanos são infectados casualmente, e a transmissão de uma pessoa para outra é muito pouco provável.
        
A maioria das pessoas infectadas pela Leptospira interrogans desenvolve manifestações discretas ou não apresenta sintomas da doença.
         Sintomas: ( de 2 a 30 dias após infecção)
 - Febre alta
- Sensação de mal estar
- Dor de cabeça constante e acentuada
- Dor muscular intensa
- Cansaço e calafrios
- Dor abdominal, náuseas
- Vômitos e
- Desidratação
- Olhos avermelhados (hiperemia conjuntival)
- Tosse e faringite.
- Manchas avermelhadas no corpo

O tratamento mais indicado é ingerir bastante água, devido a desidratação. Não deve ser utilizado medicamentes para dor ou para febre que contenham ácido acetilsalicílico, que podem aumentar o risco de sangramentos. Os anti-inflamatórios, também não devem ser utilizados pelo risco de efeitos colaterais, como hemorragia digestiva e reações alérgicas. Quando o diagnóstico é feito até o quarto dia de doença, devem ser empregados antibióticos (doxiciclina, penicilinas), uma vez que reduzem as chances de evolução para a forma grave. As pessoas com leptospirose sem icterícia podem ser tratadas no domicílio. As que desenvolvem meningite ou icterícia devem ser internadas. As formas graves da doença necessitam de tratamento intensivo e medidas terapêuticas como diálise peritonial para tratamento da insuficiência renal. 



                                   Lectospirose no Brasil 

            No Brasil, essa doença ocorre por contato a enchentes contaminadas por urina de ratos, devido à má eficácia de rede de esgoto e drenagem de águas pluviais, a coleta de lixo inadequada, consequentemente causando inundações. 




Thursday, March 14, 2013

O herpes genital é uma infecção viral transmitida sexualmente podendo ser causada por dois vírus, o do herpes simples tipo 2 (HSV-2) e o do herpes simples tipo 1 (HSV-1). A maioria dos casos é originado pelo vírus do herpes do tipo 2, o qual geralmente se espalha através de secreções da boca ou das genitais. Por outro lado, o vírus do herpes simples tipo 1 (HSV-1) causa infecções de herpes na boca e nos lábios, podendo tammbém ser transmitido durante o sexo oral.
O herpes é mais comumente transmitido pelo contato com a pele de uma pessoa infectada que tem lesões visíveis, como bolhas e feridas, mas pode-se também contrair herpes pelo contato com a pele de uma pessoa que não possui as lesões visíveis ou nem sabe que foi infectada pela doença, já que para isso basta que o vírus esteja ativo e que haja o contato da saliva ou dos órgãos genitais com uma pessoa infectada.
As infecções genitais por HSV-2 são mais comuns em mulheres,aproximadamente 1 em cada 4 mulheres está infectada, do que em homens, já que aproximadamente 1 em cada 8 homens está infectado. Por isso para prevenir qualquer doença que seja sexualmente transmissível devemos sempre optar por usar camisinha. 



Para maiores informações, vale a pena assistir o video!

- http://www.youtube.com/watch?v=8OLkTiRivOA